Crescimento Japonês


Substancial ajuda estadunidense ao Japão, por ser considerado um parceiro estratégico dos Estados Unidos na Ásia;
Existência de mão de obra barata e abundante;
Valorização do trabalho e da educação na cultura da população;
Abertura do mercado norte-americano aos produtos japoneses;
Importação maciça de tecnologia, em grande parte oriunda dos Estados Unidos;
Não participação na corrida armamentista mundial;
Construção de uma poderosa frota marcante, que era capaz de dispersar os produtos japoneses pelo mundo;

Conglomerados industriais


Várias empresas que atuam em setores diversos se unem para tentar dominar determinada oferta de produtos e/ou seviços.
         Ou seja , uma vez que juntas indicam potência e força .

General Marshall


Plano Marshall

O Plano Marshall, um aprofundamento da Doutrina Truman, conhecido oficialmente como Programa de Recuperação Europeia, foi o principal plano dos Estados Unidos para a reconstrução dos países aliados da Europa nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial. A iniciativa recebeu o nome do Secretário do Estado dos Estados Unidos, George Marshall.
O plano de reconstrução foi desenvolvido em um encontro dos Estados europeus participantes em julho de 1947. A União Soviética e os países da Europa Oriental foram convidados, mas Josef Stalin viu o plano como uma ameaça e não permitiu a participação de nenhum país sob o controle soviético. O plano permaneceu em operação por quatro anos fiscais a partir de julho de 1947. Durante esse período, algo em torno de US$ 13 bilhões de assistência técnica e econômica — equivalente a cerca de US$ 132 bilhões em 2006, ajustado pela inflação — foram entregues para ajudar na recuperação dos países europeus que juntaram-se à Organização Européia para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
Quando o plano foi completado, a economia de cada país participante, com a exceção da Alemanha, tinha crescido consideravelmente acima dos níveis pré-guerra. Pelas próximas duas décadas a Europa Ocidental iria gozar de prosperidade e crescimento. O Plano Marshall também é visto como um dos primeiros elementos da integração européia, já que anulou barreiras comerciais e criou instituições para coordenar a economia em nível continental. Uma conseqüência intencionada foi a adoção sistemática de técnicas administrativas norte-americanas.
Recentemente os historiadores vêm questionando tanto os verdadeiros motivos e os efeitos gerais do Plano Marshall. Alguns historiadores acreditam que os benefícios do plano foram na verdade o resultado de políticas de laissez faire que permitiram a estabilização de mercados através do crescimento econômico. Além disso, alguns criticam o plano por estabelecer uma tendência dos EUA a ajudar economias estrangeiras em dificuldades, valendo-se do dinheiro dos impostos dos cidadãos norte-americanos.
Com a devastação provocada pela guerra, a Europa enfrentava cada vez mais manifestações de contestação aos governos constituídos. Os Estados Unidos analisaram a crise européia e, concluíram que ela punha em risco o futuro do capitalismo, o que poderia prejudicar sua própria economia, dando espaço para a expansão do comunismo.
Com isso, os norte-americanos optaram por ajudar na recuperação dos países europeus. Com esse objetivo criaram o Plano Marshall. No início os recursos foram utilizados para comprar alimentos, fertilizantes e rações. Logo depois, foram adquirindo matérias-primas, produtos semi-industrializados, combustíveis, veículos e máquinas. Aproximadamente, 70% desses bens eram de procedência norte-americana. Além de se beneficiar com o plano Marshall, a França elaborou seu próprio plano de recuperação econômica, o Plano Monnet.
A Inglaterra também se recuperou, porém perdeu a importância econômica e política. A Alemanha e a Itália também entraram em ritmo de recuperação. Com a criação da OTAN, os Estados Unidos visavam garantir a exportação de excedentes e concretizar a hegemonia econômica sobre o velho continente.

Manifestação Estudantil em Paris, Maio de 68

Quando os estudantes saíram às ruas de Paris, em 1968, confrontando o sistema, a ordem política e os costumes sociais, estava deflagrado o maior movimento social do século XX. Em 30 dias de protestos, as transformações sociais concentraram o que se levaria mais de uma década para acontecer. Os confrontos entre jovens estudantes e policiais, acontecida em maio daquele ano, contou com a adesão de trabalhadores, mobilizou a França e espalhou-se para o restante do mundo ocidental.
Explodiram discursos pelas universidades, pelas ruas de Paris, palavras de ordem ousadas e frases revolucionárias emblemáticas eclodiram pelos muros da cidade, cartazes movidos pela genialidade criativa serviam de escudos para os estudantes, que nas ruas mostravam aos pais, governantes e filósofos da ideologia pós Segunda Guerra Mundial, que um novo mundo, novos costumes, desenhavam-se na história, e que as mudanças vieram para ficar. Era o clamor que exigia uma nova condição para a mulher diante da sociedade, da visão sem tabus ao sexo livre, do amor sem o casamento, da instituição familiar sem o conservadorismo secular das religiões, da liberdade que se perseguia e que já não se podia conter. Após o Maio de 1968, as relações entre homem e mulher, raças e costumes, pais e filhos, o amor livre, a homossexualidade, sofreram mudanças radicais, primeiro na França, depois no mundo. Paris assistia não à Revolução Francesa de 1789, que mudara a ordem e o poder de séculos, mas à Revolução do Comportamento, que também encerrou tabus de séculos.

@ Reconstrução na Europa